Competencia judicial y ley aplicable en materia de responsabilidad por daños al ambiente transfronterizos: el régimen de la Unión Europea
| Autor | Juan Pablo Arístegui S |
| Cargo | Investigador del Programa de Derecho y Política Ambiental de la Universidad Diego Portales |
| Páginas | 45-74 |
Artículos de doctrina
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JU L I O 2011 CO M P E T E N C I A J U D I C I A L Y L E Y A P L I C A B L E E N M A T E R I A D E R E S P O N S A B I L I D A D P O R D A Ñ O S ...
COMPETENCIA JUDICIAL
Y LEY APLICABLE EN MATERIA
DE RESPONSABILIDAD POR DAÑOS
AL AMBIENTE TRANSFRONTERIZOS:
EL RÉGIMEN DE LA UNIÓN EUROPEA
JURISDICTION AND APPLICABLE LAW
ON LIABILITY FOR CROSS-BORDER
ENVIRONMENTAL DAMAGE:
THE EUROPEAN UNION’S SYSTEM
COMPETÊNCIA JUDICIAL E LEI APLICÁVEL
EM MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE
POR DEGRADAÇÃO AO AMBIENTE
TRANSFRONTEIRIÇOS: O REGIME DA
UNIÃO EUROPÉIA
Juan Pablo Arístegui S.*
RE S U M E N
Las normas de Derecho Internacional Privado en el contexto europeo
han evolucionado considerablemente a partir de 1970. Aplicadas a los
problemas de contaminación transfronteriza suponen una mayor pro-
tección de las personas y del ambiente porque contemplan la aplicación
del principio favor laesi, que permite escoger el foro y la ley aplicable del
lugar donde el daño se generó o se proyectó (produjo). Sin embargo, la
directiva 2004/35/CE, que regula los daños ambientales o ecológicos
per se, no contiene suficientes normas de Derecho Internacional Privado
Revista Chilena de Derecho Privado, Nº 16, pp. 45-74 [julio 2011]
* Investigador del Programa de Derecho y Política Ambiental de la Universidad
Diego Portales y profesor de Derecho Internacional del Medio Ambiente de la misma
casa de estudios. Dirección postal: República Nº 105, Santiago, Chile. Artículo recibido,
el 21 de septiembre de 2010 y aceptado para su publicación el 4 de abril de 2011. Correo
electrónico: juanpablo.aristegui@gmail.com
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Juan Pablo Arístegui S. RChDP Nº 16
Artículos de doctrina
produciéndose diversos problemas con los reglamentos que disciplinan la
competencia y la ley aplicable en los casos de responsabilidad civil extra
contractual (respectivamente, Bruselas I y Roma I I). El presente artículo
tiene por objeto identificar y exponer todas estas normas de manera or-
denada para evidenciar los conflictos advertidos por la doctrina.
Palabras claves: contaminación transfronteriza, Derecho Internacional
Privado comunitario, Derecho Comunitario.
AB S T R A C T
The rules of private international law in the European context have evolved
considerably since 1970. Such rules applied to trans-boundary pollution
problems pose greater environmental and people protection because of
the possibility to make use of favor laesi principle, which allows choosing
the forum and applicable law of the place where damage originated or
where damage occurred. However, Directive 2004/35/EC, which regu-
lates the environmental or per se ecological damages, contains no enough
rules of private international law producing a number of problems with
the Regulations that discipline the competence and the law applicable to
extracontractual civil liability cases (respectively, Brussels I and Rome
II ). This paper aims to identify and expose all these rules in an orderly
manner to demonstrate the conflicts warned by the doctrine.
Keywords: transboundary pollution, european private international law,
european community law.
RE S U M O
As normas de direito internacional privado no contexto europeu evo-
luiram consideravelmente a partir de 1970. Ditas normas aplicadas aos
problemas de contaminação transfronteiriça supõe una maior proteção
das pessoas e do meio ambiente por que contemplam a aplicação do
principio de favor laesi, que permite escolher o fórum e a lei aplicável do
lugar onde a degradação se gerou ou se projetou. No entanto, a Diretiva
2004/35/CE que regula a degradação ambiental ou ecológica per se, não
contém suficiente normas de direito internacional privado produzindo
desta forma, diversos problemas com os Regulamentos que disciplinam
a competência e a lei aplicável nos casos de responsabilidade civil extra-
contratual (respectivamente, Bruxelas I e Roma II ). O presente artigo tem
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