Mobilidade Urbana Frente a Complexidade Urbana. - Vol. 40 Núm. 121, Septiembre 2014 - EURE-Revista Latinoamericana de Estudios Urbanos Regionales - Libros y Revistas - VLEX 636388425

Mobilidade Urbana Frente a Complexidade Urbana.

AutorLibardi, Rafaela
CargoUN-Habitat - Artículo en portugués - Reseña de libro

MOBILIDADE URBANA FRENTE À COMPLEXIDADE URBANA

UN-Habitat

UN-HABITAT, 2013

[ILUSTRACIÓN OMITIR]

A ONU acaba de lançar seu Planning and Design for Sustainable Urban Mobility: Global Report on Human Settlements 2013 (1) (GRHS), cujo tema é a mobilidade urbana. O aumento da população urbana, as extensões territoriais das cidades, e a motorização fazem deste relatório um documento fundamental para se pensar o estado das cidades no mundo. Além de diagnósticos, o relatório da ONU mostra tendencias mundiais da mobilidade, e identifica estratégias de inovação e políticas públicas para o desenvolvimento de um sistema de transporte urbano sustentável.

O GRHS é dividido nos seguintes temas: transporte urbano sustentável; transporte

de passageiros e de mercadorias; relação entre mobilidade e forma urbana; o acesso à mobilidade; impacto da motorização na saúde e no meio ambiente; as dimensões econômicas, os arranjos institucionais e políticas para mobilidade nos níveis local, nacional e internacional.

Três aspectos do relatório são de especial interesse para os estudos urbanos: a relação entre tipologias de transporte, forma urbana e os arranjos institucionais.

O relatório dá especial destaque ao transporte de passageiros, confrontando as escolhas individuais e suas consequências sociais. O transporte não motorizado é valorizado no relatório, mas é apresentado a partir de duas realidades distintas; uma onde o uso destes modais é reduzido em função da crescente motorização, com consequente aumento dos acidentes fatais no trânsito; outra, geralmente em países europeus, onde o uso da bicicleta é intensificado por meio da melhoria nas infraestruturas de circulação e facilidade de integração com outros modais. O relatório aponta que os deslocamentos a pé e em bicicleta dificilmente são prioridade no planejamento urbano. Em parte, por falta de interesses político--por não apresentar valor de mercado--; mas, também, por desconsideração aos pequenos trajetos, normalmente feitos a pé, que raramente aparecem nas estratégias de planejamento.

Quando a análise se volta ao transporte público, novamente, a diferença entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento é gritante: enquanto a boa qualidade do transporte público nos países desenvolvidos faz com que ele seja uma escolha do usuário, nos países em desenvolvimento, quando há transporte formal, ele é geralmente de má qualidade, não tendo prioridade no planejamento urbano ou no financiamento público. Além do...

Para continuar leyendo

Solicita tu prueba

VLEX utiliza cookies de inicio de sesión para aportarte una mejor experiencia de navegación. Si haces click en 'Aceptar' o continúas navegando por esta web consideramos que aceptas nuestra política de cookies. ACEPTAR